POR SÉRGIO BAPTISMA DE ARAÚJO - Diretor - SYGMA - SMS

Com as atuais mudanças que virão a ocorrer no Estado do Rio de Janeiro, em termos da regulamentação de Segurança Contra Incêndio ( Novo CoSCIP e NT's - Notas Técnicas), realizei um estudo das várias normas e legislações mundiais (NFPA, BS, DIN, APSARD, AFNOR, CEPREVEN, RINA, EN, NP´S)  e tendo-se um resumo destas, estes sistemas:

• DETECÇÃO E ALARME DE DE INCÊNDIO, 
• ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA, 
• PLANTAS DE EMERGÊNCIA ( PLANO DE ESCAPE)
• SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA E, 
• CONTROLE DE FUMAÇA

Sugerem todas estas normas, via de regra, impreterivelmente, que sejam instalados nos seguintes locais:

1. Instalações de mais de 300 m2 no piso térreo e por piso - (Detecção e Alarme de Incêndio, Iluminação de Emergência, Sinalização de Emergência, Plantas de Emergência e Controle de fumaça)

2. Instalações cegas de mais de 100 m2 - (Detecção e Alarme de Incêndio, Iluminação de Emergência, Sinalização de Emergência, Plantas de Emergência e Controle de fumaça)

3. Instalações no porão de mais de 100 m2- (Detecção e Alarme de Incêndio, Iluminação de Emergência, Sinalização de Emergência, Plantas de Emergência e Controle de fumaça)

4. Escadas fechadas ou não fechadas- (Detecção e Alarme de Incêndio, Iluminação de Emergência, Sinalização de Emergência e Controle de fumaça)

5. Caixas de elevador - (Detecção e Alarme de Incêndio e Controle de fumaça)

6. Quartos de Hotéis, Hospitais e Alojamentos - (Detecção e Alarme de Incêndio, Iluminação de Emergência, Sinalização de Emergência, Plantas de Emergência)

7. Compartimentos fechados para edifícios onde o piso abaixo do último nível está localizado a mais de oito metros do solo - (Detecção e Alarme de Incêndio, Iluminação de Emergência, Sinalização de Emergência, Plantas de Emergência e Controle de fumaça).

A fundamentação destas regras, quanto a aplicação destes dispositivos, se deve aos seguintes aspectos:

• A fumaça é responsável por 80% das mortes (fonte: NFPA, 1981),
• Um incêndio envolvendo materiais comuns à base de polímeros sintéticos, cadeiras, sofás, etc. libera cerca de 150 produtos tóxicos, além do Monóxido de Carbono (CO) e Gás Cianídrico (HCN),
• A velocidade da fumaça é entre 0,20m/s a 1m/s e 5m/s com a força de impulsão do ar condicionado ou sistemas de chuveiros automáticos, nas vias horizontais e verticalmente 10m/s,
• A velocidade de uma pessoa sã é entre 1,5 a 2,3m/s e de uma pessoa idosa ou deambulante, é de 0,20m/s, portanto uma saída à 35m de distância pode ser excessiva,
• Em incêndios em polímeros sintéticos após 3 minutos de produção de fumaça o Sistema Nervoso Central (SNC) estará totalmente comprometido em termos de percepção e reação para empreender a desocupação do local, (vide caso: CT Flamengo)
• A opacidade da fumaça é de menos de 4m após 3 minutos de um incêndio, inviabilizando se acharem as saídas, identificar a sinalização de emergência, e os meios de intervenção,
• A temperatura nos três metros de um incêndio, no teto , na camada de fumaça atinge em um minuto 60ºC, em 3 minutos 340ºC.
• As chances de sobrevivência após 3 minutos caem para menos de 75%,
• O Flashover ocorre após cerca de 9 minutos após o aparecimento das chamas,
• Os sprinklers podem demorar até 4 minutos até a temperatura atingir os 68ºC para o rompimento de seu bulbo de quartzoid,
• Um sala com dimensões de 6mx6mx6m com a abertura do diâmetro de um lápis, fica totalmente tomada pela fumaça em 3min 40seg

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