Incêndio em algodão é risco permanente
O corpo de bombeiros do Estado do Mato Grosso, registrou várias ocorrências de incêndios envolvendo o armazenamento e o transporte de algodão.
Por Evilasio de Carvalho
Em grande parte o incidente ocorre nas algodoeiras, onde o risco é elevado devido ao processo de ignição espontânea no algodão, reflexo de ação química (fermentação/oxidação bacteriana), muito comum nas fibras do produto. Com a oxidação, há liberação de calor e quando confinada, o calor não "respira" gerando o incêndio. Com a fermentação do algodão, o fogo tem início e desenvolvimento muito lento, desencadeando-se de forma violenta quando chega a superfície do empilhamento com combustão alimentada pelo ar.
No caso das algodoeiras, os incêndios nos depósitos, geralmente não podem ser controlados em sua fase inicial e tendem a ser bastante severos. Num armazenamento em blocos sólidos, o fogo se inicia normalmente na parte exterior e se propaga para cima, porém, o calor inicia no centro do bloco. O fogo na base aquece o material imediatamente acima, dando início à sua combustão, além disso, o calor gerado entra em contato com outros blocos ou prateleiras que são separados por corredores e também começam a arder.
O detector Firefly MGD consegue antecipar e eliminar o risco nessa fase inicial, onde sequer há fumaça, pois seu princípio é de detectar a composição química do ambiente. Funcionando como um nariz eletrônico, ele entende que o algodão está em fase de combustão e dispara o alarme para a central atuar rapidamente na supressão do incidente.
O MDG é um produto exclusivo Firefly com certificado FMGlobal. Saiba mais enviando um email para viloyal@viloyal.com.br ou pelo (45) 9 9912-4157.
Fonte: Sónoticias