Incêndio no Pantanal é o maior registrado nos últimos 14 anos.
A operação das Forças Armadas que estava prevista para começar já deu início ao combate, mas o incêndio alastra de forma desordenada.
O incêndio que atinge o Pantanal mato-grossense já consumiu mais de 60 mil hectares do bioma, em Poconé, em menos de um mês. Como as chamas se espalham em várias regiões, um força-tarefa vai reforçar o combate às chamas.
Foram registrados mais de 99 focos de incêndio nessa região, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Este é o maior incêndio ocorrido no Pantanal nos últimos 14 anos.
Os bombeiros montaram uma base de apoio no local. São cinco equipes trabalhando na região por terra e iniciaram os lançamentos de água por avião.
A operação das Forças Armadas que estava prevista para começar já deu início ao combate, mas o incêndio alastra de forma desorneda.
A ação será feita em parceria com as Forças Armadas que já atuam em Mato Grosso do Sul.
Agora, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul vão trabalhar juntos para combater o fogo no pantanal. A ideia é unir forças e otimizar recursos.
"Estaremos expandindo todo o poder operacional terrestre e aéreo, aumentaremos as bases para melhorar o acesso, a pernada, o tempo de deslocamento das equipes. Teremos várias agências trabalhando também integradas, as Forças Armadas, o Sesc Pantanal, o Ibama. Todos integrados para potencializarmos ainda mais o ataque a esses incêndios afirmou o tenente coronel Dércio Santos, coordenador operacional do combate ao incêndio no Pantanal.
Além do prejuízo ambiental, quem mora nas cidades próximas também sofre.
O fogo também vira uma ameaça para quem circula pelas rodovias pantaneiras. A fumaça prejudica a visibilidade dos motoristas.
"E péssimo, você não consegue ver nada na estrada longe tem que tomar muito cuidado. Chega até a arder o olho da gente, nariz tudo, mesmo com máscara", disse o bancário Felipe Rafael de Melo.
Por Eunice Ramos, TV Centro América