Tendências e Atualizações em Normas e Regulamentações para Segurança Contra Incêndio (2024-2025)

Com os avanços tecnológicos e a crescente preocupação global com a segurança em edificações, o setor de proteção contra incêndios continua a evoluir rapidamente. Para 2025, as tendências apontam para regulamentações mais rigorosas e integradas, ampliando o alcance da segurança em edifícios e indústrias. Confira as principais previsões e mudanças esperadas:

1. Expansão de Requisitos para Sustentabilidade

Até 2025, espera-se que regulamentações nacionais e internacionais enfatizem a sustentabilidade em sistemas de combate a incêndios. Isso inclui:

• Materiais mais sustentáveis em barreiras de fogo e revestimentos.
• Redução do uso de agentes extintores com alto impacto ambiental, como gases halogenados, priorizando soluções menos agressivas, como a espuma à base de água.
• Exigências para que sistemas de detecção e alarme sejam mais eficientes energeticamente e utilizem tecnologias baseadas em IoT (Internet das Coisas) para reduzir falhas operacionais.

2. Normas Mais Rígidas para Edificações de Alto Risco

Com o aumento de complexidade em edifícios industriais e comerciais, as regulamentações estão se adaptando para mitigar riscos em locais com materiais inflamáveis, gases pressurizados e sistemas automatizados. Para 2025:

• Serão exigidos planos de evacuação inteligentes, integrados com sistemas automatizados de detecção e resposta a incêndios.
• Requisitos específicos para estruturas de grandes eventos e edificações temporárias, como estádios, shopping centers e exposições.
• Ampliação do uso de sprinklers residenciais e comerciais, com a inclusão de edificações menores em zonas urbanas.

3. Automatização e Integração Tecnológica

Os regulamentos devem incorporar exigências que incentivem a digitalização e monitoramento em tempo real:

• Plataformas de monitoramento inteligente, conectadas a redes públicas, permitirão que bombeiros sejam notificados automaticamente em caso de incêndios.
• Sistemas baseados em machine learning para prever e mitigar riscos, com base em análises históricas de incêndios e comportamento de materiais inflamáveis.
• Drones autônomos podem ser regulamentados como parte do processo de monitoramento de grandes áreas industriais e florestais, auxiliando no combate inicial ao fogo.

4. Revisão dos Critérios de Certificação Profissional

Para 2025, a qualificação de profissionais será mais valorizada, com novas certificações alinhadas a padrões internacionais. As regulamentações podem incluir:

• Certificações obrigatórias para técnicos de instalação e manutenção de sistemas de incêndio.
• Requisitos de atualização contínua para engenheiros e arquitetos, em conformidade com as normas mais recentes da ABNT e NFPA.
• Incentivos para a formação em novas tecnologias, como simulação de incêndios por realidade virtual e ferramentas BIM (Building Information Modeling).

5. Ampliação das Exigências em Edificações Residenciais

Até 2025, edifícios residenciais deverão atender a regulamentações mais rígidas. Espera-se que:

• Sistemas de alarme contra incêndios sejam obrigatórios em residências multifamiliares.
• Inspeções periódicas de manutenção sejam exigidas, com penalidades para condomínios e administradoras que não cumprirem as normas.
• Incentivos fiscais sejam criados para proprietários que modernizarem sistemas antigos.

6. Abordagem Global e Regional

No Brasil, as normas de 2025 podem alinhar-se aos padrões da NFPA (EUA) e ISO (Internacional), criando um arcabouço que facilita a exportação de produtos e serviços. Isso fortalecerá a competitividade das empresas nacionais no mercado global de prevenção contra incêndios.

Conclusão

Para profissionais e empresas da área de segurança contra incêndios, o cenário regulatório de 2025 será desafiador, mas repleto de oportunidades. Investir em conhecimento técnico e em tecnologias emergentes será essencial para atender às novas normas e se destacar no mercado.