Espuma - Uso, Manutenção e Curiosidades
Espuma - Uso, manutenção e curiosidades
Por - Bruno Alberto Gonçalves
A espuma é um agente extintor para as classes de incêndio A e B. Seus principais usos são em indústrias químicas, petroquímicas, usinas e aeroportos, mas também é muito utilizada em empresas que apesar de não se enquadrarem nesses segmentos, possuem locais de armazenagem de líquidos inflamáveis.
Mas o que é, e como ela extingue o fogo?
A espuma surge da combinação de Água, Ar e do LGE (Líquido Gerador de Espuma), para a formação da espuma são necessários o uso de um proporcionar e um esguicho para sua formação.
A espuma atua no combate ao incêndio de duas formas:
- Abafamento - Reduz o oxigênio próximo ao material combustível (processo semelhante ao do Pó Químico);
- Resfriamento - Diminuindo a temperatura da superfície em chamas e a sua volta.
Como é feita a manutenção da espuma?
Semelhante aos extintores de incêndio, é necessário a cada 12 meses realizar o ensaio laboratorial do LGE e a cada 3 anos deve ser realizado o ensaio de fogo, conforme determina a NBR 15511.
Esses ensaios são extremamente importantes, pois em caso de incêndio com duração elevada, a perícia poderá atribuir a causa à falta de controle do desempenho do LGE estocado.
Algumas curiosidades sobre a espuma:
- A NBR 15511 da ABNT determina que o LGE deve ser compatível com água doce, salgada e salobra (mistura de água doce com salgada).
- A espuma pode gerar uma economia de até 6 vezes o que seria gasto apenas com o combate com água.
- Os LGEs mais antigos foram produzidos a partir de proteína animal (sangue e casco do boi).
Vale ressaltar que na hora da compra do LGE e seus equipamentos, será necessário analisar a classe (HC, AV e AR), dosagem (1%, 3% ou 6%) e taxa de expansão (baixa, média ou alta).